Administrar um negócio de acomodação de qualquer tamanho não é uma tarefa fácil, mas os proprietários de pequenos hotéis e pousadas, em particular, têm desafios únicos, pois combinam tudo, desde a fixação de preços até o tarefas operacionais no dia a dia.Em um mercado cada vez mais competitivo, muitos gestores estão se voltando para o gerenciamento de receitas com o objetivo de impulsionar o desempenho e o crescimento dos lucros, entretanto, muitos esbarram num ponto crucial para o sucesso do negócio: a definição do valor da diária do hotel.A verdade é que seja para uma pousada em um lugar paradisíaco ou mesmo para um hotel em qualquer estado brasileiro, estabelecer o valor da diária é uma tarefa mais complexa do que parece, principalmente se considerarmos as variáveis envolvidas ou os períodos de baixa temporada.
Resumidamente, precificar produtos e serviços está edificado sobre três pilares: custos, despesas e lucro (vamos te explicar no próximo tópico). Em uma análise simples, bastaria levar em consideração esses três fatores, pensando que quanto menor o custo e a despesa, maior a rentabilidade do negócio.Mas como pontuamos anteriormente, a definição da tarifa hoteleira não é um número que você consegue definir de forma tão simplificada. Isso porque, existem pontos que não podem ser esquecidos, entre eles a concorrência em relação a seus preços, o planejamento da taxa de ocupação mensal, e as metas do seu hotel e os indicadores de performance, afinal, agregar valor a qualquer serviço requer muito cálculo e experiência.Neste artigo, preparamos 8 dicas essenciais para ajudar você a entender como calcular diária do seu hotel de forma assertiva. Ao final, você poderá chegar a um valor que será interessante para você e para seus hóspedes, potencializando os resultados da sua propriedade.Vamos lá?
Regra número um para definir a diária de hotel: tenha todas as contas controladas em planilhas ou sistemas de controle financeiro. Saber o que se paga e o quanto se paga é essencial para alcançar o objetivo traçado – que, neste caso, é chegar a um valor de diária que quite as despesas e dê lucro.Se você nunca ouviu falar de custos fixos ou despesas variáveis, tenha a certeza de que esses termos não são impossíveis de se entender ou utilizar e que, como se dizia no passado, “quem tudo anota, nada esquece.”
Os custos fixos de um hotel são aqueles que existem independentemente de ele estar ou não funcionando. Mesmo que não haja nenhum hóspede, existem gastos que continuam acontecendo, como, por exemplo, água, luz, telefone, TV a cabo, banda larga, entre outros.Já os custos que variam na proporção direta do nível de atividade do hotel podem ser chamados de despesas variáveis. Ou seja, se o hotel está lotado o custo com alimentos e bebidas será maior, visto que haverá a necessidade de uma produção maior no café da manhã, almoço e jantar, bem como na possível contratação de serviços adicionais.Não é tão simples quanto se pensa, não é? Então, fique atento aos preços de produtos e serviços, assim como às boas práticas para manutenção e zelo do patrimônio da sua propriedade. Torne isso parte essencial do seu dia a dia e evite gastos desnecessários.
É preciso encontrar o equilíbrio de uma tarifa que pague suas contas e gere lucro e ao mesmo tempo que não esteja muito abaixo ou acima de sua concorrência.Para conquistar vantagem competitiva e maximizar receita suas decisões precisam de inteligência e agilidade, é importante contar com uma ferramenta que seja capaz de apresentar de forma simples e completa todas as informações que você precisa sobre sua concorrência para construção das melhores estratégias.Não observando isso, você poderá perder volume de reservas, o que vai afetar sua taxa de ocupação, o planejamento mensal e, consequentemente, o anual. Isso é prejuízo na certa. Por isso é importante que você disponha de dados para traçar boas estratégias, assim, viajantes podem ser convertidos em novos hóspedes com muito mais assertividade.
Não existe passe de mágica ou receita milagrosa. Calcular o valor da diária requer um trabalho incessante e, por mais nebuloso que seja o cenário, para vencer tempos difíceis o ideal é enfrentar os desafios escolhendo a parceria certa.Um equívoco muito comum é acreditar que ações colaborativas só são realizadas por grandes grupos hoteleiros. O ponto é que parcerias entre pequenos hotéis e pousadas apresentam, em muitos casos, rendimentos superiores quando os resultados são comparados com as grandes redes. Entre algumas das muitas vantagens estão:
- redução de custo com aquisição de suprimentos;
- maior alcance da marca, já que o posicionamento ocorre de forma mais consolidada;
- diferenciais turísticos, fortalecendo a imagem e cultura da sua região e consequentemente sua propriedade;
- capacidade de competir com grandes redes hoteleiras.
- condição de mercado;
- regra de ouro;
- fórmula de Hubbart.
Nesta abordagem, a gerência deve utilizar benchmarkings, ou seja, procurar hotéis ou pousadas comparáveis geograficamente, avaliar o que está cobrando pelo mesmo produto e definir a diária com base no que é praticado pelo mercado. Algumas desvantagens dessa abordagem são: não leva em consideração os custos da propriedade e a necessidade de um forte esforço de vendas para alcançar os resultados desejados.
Na regra prática, a taxa de um quarto deve ser de R$ 1 para cada R$ 1.000 de custo de construção e fornecimento por quarto, assumindo uma taxa de ocupação de 70%. Esta abordagem, no entanto, não leva em consideração o prazo de inflação, a contribuição de outras instalações e serviços para a rentabilidade desejada do hotel, além de assumir um certo nível de taxa de ocupação.
A fórmula de Hubbart considera os custos operacionais, os lucros desejados e o número esperado de quartos vendidos (ou seja, demanda). É um cálculo complexo que considera, entre outros fatores:
- o lucro desejado pelo hotel;
- o retorno sobre investimento (ROI);
- as taxas fixas de administração;
- despesas operacionais não distribuídas, incluindo despesas com processamento de dados, recursos humanos, transporte, marketing, operação e manutenção da propriedade, etc.
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