O mercado de viagens corporativas está em expansão. Segundo relatório da Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), em 2017, mais de 60% das viagens domésticas no Brasil estava nessa categoria.
Além disso, o boletim do segundo trimestre de 2018 da Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp) indicou um crescimento das vendas do setor turístico (companhias aéreas, hotéis, locadoras de veículos etc.) para empresas. O volume foi de R$ 2,5 bilhões, 11,9% além do que faturou no mesmo período do ano passado.
Por isso, o setor hoteleiro precisa estar preparado para o aumento da demanda de clientes corporativos. Veja, agora, tendências para o próximo ano e planeje-se!
A expressão bleisure tem origem em duas palavras da língua inglesa: business (negócios) e leisure (lazer) e vem sendo utilizada para designar a viagem de negócios que se estende para uma estada de lazer.
Essa prática está cada vez mais comum. Muitas pessoas têm aproveitado a viagem a trabalho para encaixar alguma atividade de lazer na agenda, como uma ida ao teatro, a museus e pontos turísticos, praias, cachoeiras etc.
A gamificação, outro termo importado do inglês gamification, derivado de game (jogo), surgiu da necessidade, por parte de algumas empresas, de motivar e valorizar suas equipes. Com isso, premiações por desempenho e uma série de atrativos para processos considerados entediantes foram criados.
As premiações são concedidas aos trabalhadores que atingem metas. Viagens para eventos corporativos e lazer com a família estão entre os prêmios mais comuns.
As soluções que melhoram a mobilidade serão cada vez mais importantes para o mundo corporativo. Isso significa que o setor de turismo precisa investir em tecnologias para aparelhos móveis, que deem conta de:
Agências de viagem costumam incluir vários serviços em seus pacotes que, raramente, o viajante corporativo utiliza. Por isso, a tendência é, cada vez mais, oferecer e cobrar apenas pelo que será usado.
Agências que trabalham com serviços sob demanda têm vantagem competitiva, pois isso gera economia para as empresas. Os hotéis que acompanham essa tendência, por sua vez, têm mais chances de atrair hóspedes em viagem de negócios.
Os gestores estão apostando cada vez mais em alternativas que promovam a autonomia dos funcionários em viagem e facilitem os trâmites financeiros dentro da empresa. As formas de pagamento especiais são um exemplo de desburocratização, como o envio de recibos e notas fiscais pelo celular que já citamos.
Por isso, uma boa ideia é o cartão pré-pago, carregado antes da viagem com todo o dinheiro que o viajante poderá usar durante o período. O recurso funciona como um cartão-alimentação, sobre o qual o funcionário não precisa prestar contas.
Essas são apenas algumas tendências do mercado de viagens corporativas. Como dissemos, o setor está em crescimento e, por isso, é preciso se atualizar e programar-se para atrair e atender bem esse tipo de cliente em 2019.
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